segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Petrobras aperta o cerco e empresas terceirizadas baianas sofrem

Petrobras aperta o cerco e empresas terceirizadas baianas sofrem
Foto: Divulgação
 
Falhas em projetos têm feito a presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, empossada no início do ano, endurecer a relação com os fornecedores. A companhia não tem pago aditamento e tem sido mais rígida nas negociações. Nesse novo cenário, empresas têm quebrado, inclusive na Bahia, como o caso da Tenace Engenharia, da área de montagem e manutenção de refinarias e plataformas de petróleos. Em 26 anos, foram 200 contratos com a Petrobras, 23 deles estavam em andamento, e 2,8 mil funcionários ainda esperam para receber da empresa, que fechou as portas. Outro caso que envolveu uma empresa baiana teve início em julho, quando a WBS, com faturamento de R$ 40 milhões e sediada em Salvador, entrou na Justiça contra a Petrobras porque encontrava dificuldades para renegociar contrato com a companhia, que não estaria satisfeita com os serviços prestados e não aprovou um aditivo de preço da WBS, que gastou mais do que devia, tem dívida de R$ 34 milhões e, em novembro, entrou com pedido de recuperação judicial. Quem também enfrenta problemas é a Odebrecht, que em agosto havia fechado contrato com a Petrobras para operação de quatro navios-sonda de perfuração.

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