sábado, 3 de novembro de 2012

Ministério Público diz que afastamento da prefeita de Natal substituiu pedido de prisão

Ministério Público diz que afastamento da prefeita de Natal substituiu pedido de prisão
Gestora foi afastada com suspeita de desviar recursos


O Ministério Público do Rio Grande do Norte informou que o afastamento da prefeita Micarla de Sousa (PV), que deixou o comando de Natal por decisão da Justiça, foi uma medida alternativa, prevista em lei, a um pedido de prisão preventiva. Em nota divulgada nesta sexta (2), o procurador-geral de Justiça Manoel Onofre de Souza Neto declarou que existem "fortes indícios da prática de crime contra a administração pública pela investigada". O procurador-geral afirmou que "em momento nenhum houve qualquer intenção política" e defendeu a legalidade do processo. Segundo a nota, o afastamento era necessário para "evitar a continuidade ou a reiteração da prática do delito sob investigação". O MP-RN baseia-se em investigações de suposto esquema de desvio de recursos públicos na área de saúde, que resultaram em uma operação em junho. A ação apreendeu documentos e prendeu nove pessoas, entre elas um procurador municipal, um ex-secretário da Saúde e o secretário de Planejamento. Ao menos 17 pessoas já foram de denunciadas. Segundo o órgão, entidades contratadas pela prefeitura inseriam despesas fictícias nas prestações de contas entregues à Secretaria Municipal da Saúde. Os contratos suspeitos, já anulados pela Justiça, somam cerca de R$ 26 milhões. A defesa de Micarla anunciou que recorreria da decisão. O vice Paulinho Freire (PP) assumiu a prefeitura na última quinta(1º). Informações da Folha.

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