segunda-feira, 19 de novembro de 2012

SP pode usar superbloqueador de celular para enfrentar PCC; equipamento já foi testado em Salvador

O Ministério da Justiça incluiu no pacote de ajuda a São Paulo um moderno aparelho para bloqueio de celulares em presídios para reforçar o combate à violência no Estado. Chamada GI-2 e desenvolvida em Israel, a maleta de interceptação de última geração identifica com precisão o número do aparelho e o chip, uma arma essencial no combate a organizações criminosas comandadas de dentro dos presídios, como o Primeiro Comando da Capital (PCC). Testada recentemente no complexo penitenciário de Salvador, que tem 6 mil detentos, a maleta detectou 1,5 mil celulares em posse dos presos. Os aparelhos foram bloqueados e recolhidos. O equipamento usa o princípio da Estação de Rádio Base (ERB) para identificar e bloquear todos os celulares de uma área, sem afetar os da vizinhança. As informações foram publicadas no jornal O Estado de S. Paulo. O bloqueador usa a frequência das ondas de telefonia pela qual os presos se comunicam, mas não tem função de escuta, que só pode ser feita com autorização judicial, informa o Terra. Cada kit custa hoje R$ 1 milhão, mas o preço pode cair se houver lote grande de encomendas. O Departamento Penitenciário Nacional (Depen) planeja expandir o uso da maleta para os presídios de todo o País. Ainda de acordo com informações do Terra, o governo paulista ficou analisar e de dar resposta à oferta posteriormente. O equipamento foi usado pela primeira vez em 2006 no presídio federal de Catanduvas.

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